Capital Social e Sites de Redes Sociais

Capital Social e Sites de Redes Sociais

A preocupação das pessoas e das organizações deixou de ser o “estar ou não” na Web para ser “como se comunicar e gerar capital social na Web”.

As tecnologias e o ciberespaço fazem parte do dia a dia de todos, se ainda houver quem não faça parte disso, são muito poucos.

Com isso, as organizações precisam buscar uma forma de se aproximar dos seus públicos e criar redes sociais.

Recuero (2009 apud Paz, Souza e Alves, 2012, p. 8) define rede social como um conjunto de dois elementos: atores (pessoas,instituições) e suas conexões (interações ou laços sociais).

Redes sociais são tudo e todos com quem interagimos a nossa volta. Família, amigos, colegas e trabalho, etc. Com as redes sociais sendo levadas para o ciberespaço, as organizações deparam-se com a necessidade de adaptar suas culturas para acompanharem seus públicos.

O capital social, por sua vez, são os laços sociais criados entre os atores de uma rede social. Podem ser fortes ou fracos. E para que sejam fortes, precisa existir interação, diálogo, relacionamento de verdade, on e offline.

Para criar capital social com seus públicos, as organizações tem o desafio de encontrar formas de não apenas serem vistas, mas interagir e criar verdadeiros relacionamentos. Tal qual fez a Prefeitura de Curitiba, que diariamente dialoga com os cidadãos da cidade, e também de outras localidades.

Fonte:

Clique para acessar o n1_vida_44957.pdf

http://www.revistaorganicom.org.br/sistema/index.php/organicom/article/view/201

 

 

Colaboração e Participação em ambientes digitais

Colaboração e Participação em ambientes digitais

Naturalmente condicionado a viver em sociedade, os indivíduos não se comportam de forma diferente na Web. Quando estão online, buscam outros indivíduos que compartilhem dos mesmos gostos e interesses. Dessa forma, acaba-se criando as chamadas “comunidades virtuais”.

Castells (1999, apud Abreu, Baldanza e Sette, 2008, p. 119) a comunidade virtual  é uma “rede eletrônica de comunicação iterativa e organizada em torno de um interesse ou finalidade compartilhada, embora as vezes a própria comunicação  se transforme no objetivo”.

Nessas comunidades, que só existem no ciberespaço, o sentimento de pertencimento e a interação dos indivíduos são comuns, e até necessárias.  Estes indivíduos são aqueles que se unem para discutir os mesmos destinos de viagem, os mesmos produtos, programas e etc. Ali, eles se transformam em produtores e receptores de assuntos de seu interesse, e interagem, colaborando e participando das mais diversas formas.

Fonte:

http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/229

Web 2.0 e Interações 2.0

Web 2.0 e Interações 2.0

Em 1970 o telégrafo, criado pelo francês Claude Chappe, encurtou distâncias, quebrou a barreira espaço/tempo e tornou possível que fôssemos tanto emissor quanto receptor, revolucionando a comunicação. Sua invenção ““levou a imprensa para a idade moderna” (FERREIRA, P. H. O., 2003: 3 apud VERGILI, 2014, p. 5).

Ainda na mesma década, os militares permitiram que as universidades auxiliassem no aprimoramento da hoje conhecida internet. Desde então, a ferramenta tem crescido exponencialmente e se modificado, permitindo avanços tecnológicos cada vez maiores.

Atualmente, a trajetória da internet pode ser contada a partir de três denominações criadas ao longo do tempo: Web 1.0, Web 2.0 e Web 3.0.

A Web 1.0 é caracterizada pela comunicação de apenas uma via, onde os emissores produzem a mensagem que chega aos receptores sem que esta tenha retorno. Não há interação entre emissor e receptor.

Na Web 2.0, que é a que vivemos e conhecemos nos dias atuais, novas tecnologias, sites, ferramentas e redes sociais permitiram que o receptor não só interagisse com o emissor, mas também se tornasse produtor de conteúdo. Hoje todos podem interagir com todos e disseminar suas ideias pela Web.

A Web 3.0, ou Web Semâtica, foi criada e ainda está sendo trabalhada com a ideia de um conteúdo que seja interpretado também por computadores, a fim de permitir o compartilhamento de informações entre sistemas.

Dentro da Web 2.0 surgiram as interações 2.0. Que é a forma como as pessoas se expressam e se relacionam na internet. Hoje, as pessoas entram nas redes procurando associações com outros que tenham os mesmo interesses, criando comunidades virtuais. A forma como eles se expressam não vem mais através apenas de palavras. O “curti” e o “compartilhar” do facebook também são maneiras, talvez as mais utilizadas, de dizer que concordam com aquela ideia ou que gostaram do conteúdo. Bem como retweets, imagens e emoctios.

Tanto a Web 2.0 quanto as interações 2.0 estão sendo vividas pela sociedade hoje. E todos os dias novos locais e novas formas de interação são criadas.

Fonte:

Clique para acessar o Rafael-Vergili.pdf

http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/229